quarta-feira, 16 de junho de 2010

FINAL DE SEMESTRI , FICA AQUI REGISTRADO O CONCEITO SAÚDE E DOENÇA


BOM O QUE SE ENTENDE SOBRE ESTE ASSUNTO , DURANTE A CADEIRA DE PATOLOGIA FIZ ALGUMAS OBESERVAÇÕES QUE ATÉ ENTÃO NÃO HAVIA PERCEBIDO , NO PROCESSO SAÚDE ,NOSSO PROF FLÁVIA COMO SEMPRE MUITO DINÂMICO EM SUAS AULAS ME FEZ REFLETIR BASTANTE SOBRE O ESTADO REAL DO PROCESSO BEM ESTA , EM SAÚDE , FIQUEI PENSANDO MUITO Á RESPEITO ,O QUÊ SERIA REALMENTE SAÚDE. SERIA APENAS a manutenção da morfostase e homeostase".referem-se, respectivamente, ao equilíbrio da forma e da função. Portanto, pode-se dizer que no estados de saúde, as reações energéticas do organismo ocorrem respeitando padrões de tempo, de local e de intensidade que indicam estados de normalidade dessas reações. As reações que obedecem esses padrões de normalidade são denominadas Reações Homólogas. As reações homólogas são assim chamadas por serem comuns a todos os indivíduos de uma determinada espécie, podendo-se determinar, com isso, suas formas e funções normais.

ENTÃO Já o termo "doença" pode ser compreendido como:
A doença é resultado da ação de uma agressão que leva a uma alteração não compensada da homeostase e ou da morfostase."com isso podemos falar de REAÇÕES HETERÓLOGAS
distanciamento dos padrões de normalidade e o estabelecimento do processo patológico são norteados por reações ditas Heterólogas (diferentes na origem e na estrutura), ou seja, que são resultado da alteração das reações homólogase que modificam, assim, o estado normal do organismo. Compreendem, portanto, alterações no tempo, no local e na intensidade das respostas corpóreas a agressões, subdividindo-se, assim, em:

1) - reações de heterocronia: o tempo de resposta do organismo é alterado. Um exemplo clássico de heterocronia seriam os casos de crianças com 5 anos que já apresentam pêlos na face.
2) - heterotopia: quando há o aparecimento de um tecido em um local onde não é comumente encontrado. A presença de glândulas sebáceas (Grânulos de Fordyce) na mucosa bucal pode servir como exemplo de heterotopia.
3) - heterometria: alteração na intensidade da resposta do organismo: Ex.: O aumento da quantidade de muco nas vias respiratórias, fato comum de estados gripais, é uma manifestação corpórea rotineira e que também constitui uma reação heteróloga.



Para se iniciar qualquer especulação sobre os processos patológicos e suas reações heterólogas é necessário, de início, discutir sobre a Etiopatogenia da doença, ou seja, sobre a relação da sua causa (etiologia) com a sequência de acontecimentos resultantes como respostas às agressões (patogenia). Dependendo do modo de como os tecidos processam suas transformações morfológicas e funcionais em busca de saúde, a patogenia, ou mais especificamente, o caráter das respostas corpóreas às agressões pode ser de três tipos:

a) Submissão passiva: o tecido não dispensa energia (ATP) nas alterações morfológicas e funcionais consequentes à agressão, ou seja, participa passivamente. As Degenerações e Infiltrações pertencem a esse grupo.

b) Submissão ativa: o tecido participa ativamente em sua resposta à agressão, isto é, há um gasto de energia (ATP) para alcançar a morfostase e a homeostase. Nesse grupo, insere-se a Inflamação.

c) Submissão adaptativa: o tecido adapta-se à agressão, ora às custas do gasto de energia, ora passivamente. As Alterações de Crescimento e as Neoplasias encaixam-se nesse grupo.

Essa classificação dos processos patológicos usando como parâmetro seus níveis energéticos, e não somente suas transformações morfológicas, vai de encontro à nossa metodologia de divisão didática de Patologia Geral CITADO POR O PROFESSOR DR FLÁVIO .


ENTÃO ME DESPERSO DA CADEIRA DE PATOLOGIA COM ACOMPREENÇÃO FANTASTICA DO PROCESSO PATOGÊNICO .
Publicado por Debora rejane


NEOPLASIAS



Proliferações locais de clones celulares cuja reprodução foge ao controle normal, e que tendem para um tipo de crescimento autônomo e progressivo, e para a perda de diferenciação."

O conceito indica bem a origem da palavra "neoplasia": "neo"= novo; "plasia" = formação. O crescimento autônomo de uma população celular, bem como a liberdade de diferenciação (a perda da diferenciação pode ser entendida como uma ação que a célula adquire de se especializar segundo novas regras, interpretada por nós como sendo uma perda da diferenciação normal) indicam que há um novo tecido se formando no local.

Alguns autores chamam as neoplasia de "tumor", a despeito de esse termo se referir a qualquer aumento de volume (lembre-se do sinal cardinal "tumor" nas inflamações) não necessariamente neoplásico. Trata-se de um convenção cuja adoção e proposta devem ser sempre esclarecidos pelo grupo que a adota.
Um ponto importante desse novo tecido no local, com características próprias, é que as células que o compõem estão alteradas geneticamente (a teoria de que a origem das neoplasias, bem como dos demais grupos de patologias está no código genético está cada vez mais forte hoje, haja visto o projeto genoma, de âmbito mundial...). Isso indica que a célula-mãe, estando alterada geneticamente, passará essa alteração para as células-filhas. Esse fato, aliado ao desconhecimento do mecanismo completo de formação das neoplasias e de sua etiologia, fazem destas um grupo de patologias de cura difícil e de inúmeros investimentos em pesquisa no mundo inteiro


Os agentes causadores das neoplasias ainda constituem um mistério. Devido à complexidade de alterações celulares presentes, ainda não se conseguiu isolar o agente agressor. De qualquer forma, estes foram agrupados como se segue, tendo uma participação no mecanismo neoplásico ainda não muito bem definido.


As pesquisas envolvendo a etiologias das neoplasias abordam uma possível origem a partir da alteração direta do DNA. Isso implica que o agente agressor foi de tal ordem que suplantou os mecanismos de reparação do DNA naturalmente disponíveis. Acredita-se hoje que, para uma célula se tornar neoplásica, são necessárias inúmeras mutações, ou seja, várias modificações no código genético em intervalos de tempo distintos para que a célula adquira fenótipo neoplásico. Vale dizer que uma célula normalmente sofre mutações no decorrer do seu ciclo (segundo Guidugli-Neto (1997), cerca de 1000000 mutações ocorrem no ciclo normal celular, devido à imperfeição do nosso sistema de reparo do DNA).
Em termos genéticos, os genes alterados e ditos promotores das neoplasias são denominados de oncogenes. Esses oncogenes podem ter sua alelo ativo ou inativo (nesse último caso, conhecido como "proto-oncogene); produzem grande quantidade de proteínas, as quais já bem conhecidas e pesquisadas. Essas proteínas podem servir futuramente como fonte de diagnóstico precoce neoplasia, por intermédio de sua detecção (utilizando sistemas de marcação protéica de de rastreamento genético) já nos primeiros momentos da formação da célula neoplásica]



Um outro mecanismo de origem das neoplasias envolveria os agentes epigenéticos, ou seja, que causariam alterações na expressão do DNA mas não diretamente em sua estrutura. Um exemplo são alguns agentes químicos que promovem a carcinogênese (origem do câncer) não por lesão direta da estrutura do DNA, mas provavelmente por selecionarem e facilitarem a viabilidade de alguns elementos celulares já mutados.


Didaticamente, os agentes neoplásicos podem ser divididos em:
AGENTES FÍSICOS
a) energia radiante: representadas pela radiação ultra-violeta e pelo raio X. Provocaram danos diretos à estrutura do DNA.

) energia térmica: principalmente exposições constantes ao calor ou queimaduras, envolvendo principalmente lesões em pele. A constante exposição ao calor implica um alto grau de renovação celular, principalmente do epitélio cutâneo, o que faz com que a célula se multiplique constantemente, aumentando a probabilidade de mutações. Carcinoma epidermóide (neoplasia maligna epitelial) em lábio inferior é muito comum em países tropicais, acredita-se devido à grande exposição sol e à fragilidade do revestimento cutâneo e mucoso dessa região labial.


AGENTES QUÍMICOS
a) corantes: as anilinas, por exemplo, têm sido relacionadas ao desenvolvimento de cânceres no trato urinário.
b) fumo: a queima do tabaco também pode ser um agente promotor de transformação maligna (veja as campanhas antifumo).


AGENTES BIOLÓGICOS
a) virais: o DNA-vírus incorpora-se ao genoma humano ou participa diretamente dos mecanismos de multiplicação celular, incluindo suas proteínas nesse processo. Os RNA-vírus, ao contrário, copiam seqüências genéticas humanas e passam a interferir diretamente nos mecanismos celulares. Acredita-se hoje que muitos vírus participem dos processos neoplásicos haja visto sua interferência no genoma humano. Os mais estudados são o HPV (papilomavírus humano), como possível causador de carcinomas de colo uterino, e o citomegalovírus, como causador de linfomas.


b) bacterianos: ainda não se conhece bem a participação de bactérias no mecanismo de formação neoplásica (alguns autores nem acreditam que tenha participação); contudo, têm sido fonte também de pesquisas.



PUBLICADO POR DEBORA REJANE

domingo, 30 de maio de 2010

HIPERTROFIA



Hipertrofia

O volume dos músculos das pessoas é determinado pelas suas condições genéticas e pelas características da atividade física à qual foi submetido. Algumas pessoas apresentam boa massa muscular, mesmo com estilo de vida sedentário, o que se explica por um código genético favorável.

No entanto, com o avançar da idade, mesmo essas pessoas irão perdendo massa muscular por falta de exercícios.

Qualquer exercício estimula algum aumento de massa muscular, embora os exercícios resistidos sejam os mais eficientes nesse sentido.

Os exercícios com pesos também produzem resultados variáveis em pessoas diferentes. As pessoas que reagem melhor, aumentando rapidamente a massa muscular, parecem possuir maior número de fibras nos músculos esqueléticos ao nascimento.

Diferenças metabólicas também podem ter influência no potencial para massa muscular, mas este aspecto ainda não está bem esclarecido. O efeito do treinamento é estimular a hipertrofia, ou seja, o aumento de volume das fibras musculares.

Tanto as fibras musculares brancas (do tipo II ou glicolíticas ou rápidas) quanto as vermelhas (do tipo I ou oxidativas ou lentas) apresentam hipertrofia.

As fibras brancas são maiores do que as vermelhas, tanto nos sedentários quanto nos atletas. Algumas evidências sugerem que o treinamento com pesos grandes e baixas repetições (menos de 5) estimulam mais as fibras brancas, e que o treinamento com repetições mais altas (acima de 5) estimulam a hipertrofia de ambos os tipos de fibras.


O treinamento com pesos apresenta dois tipos de sobrecargas, úteis para a hipertrofia: sobrecarga tencional e sobrecarga metabólica, esta do tipo energética anaeróbia. A sobrecarga tencional é o grau de tensão que ocorre no músculo durante a contração, e é proporcional à resistência oposta ao movimento.


Quanto maior o peso, maior a sobrecarga tencional. A sobrecarga metabólica é a solicitação acentuada dos processos de produção de energia, e nos exercícios com pesos é dada pelas repetições mais altas e pelos intervalos curtos entre as séries. Estas sobrecargas ocorrem sempre juntas, embora seja possível enfatizar uma ou outra. Pesos grandes e conseqüentemente baixas repetições, enfatizam a sobrecarga tencional, enquanto que pesos não tão grandes, que permitem mais repetições, enfatizam a sobrecarga metabólica.


A sobrecarga tencional estimula o aumento das miofibrilas, e este é o principal mecanismo da hipertrofia muscular. A sobrecarga metabólica estimula o aumento da rede protéica estrutural, das mitocôndrias, e também o acúmulo de glicogênio e água dentro da célula.


O glicogênio pode triplicar a sua quantidade, e cada grama dessa substância carrega consigo quase três gramas de água. O resultado do acúmulo de glicogênio e água é o aumento da consistência do músculo, que se torna mais firme à palpação. Outro efeito da sobrecarga metabólica é a maior vascularização dos músculos. Todos esses efeitos ocorrem tanto nas fibras brancas quanto nas vermelhas. A associação de sobrecargas que parece ser mais eficiente para o aumento de massa muscular utiliza repetições em torno de 10, e intervalos entre séries de 1 à 2 minutos. Repetições mais altas e/ou intervalos mais curtos costumam ser utilizadas para intumescer e vascularizar os músculos, geralmente associadas à dietas para definição, para efeito de campeonatos ou apresentações.


O grau de sobrecarga tencional, ou seja, a quantidade de peso a ser utilizada, costuma ser determinada experimentalmente em cada sessão: utilizam-se pesos leves nas primeiras séries para aquecimento, e nas últimas séries do exercício escolhe-se um peso que permita a realização das repetições planejadas com dificuldade. O método de determinação de carga máxima para uma repetição (1 RM) costuma ser utilizado como parâmetro de avaliação do desempenho em trabalhos científicos. Em nível de treinamento, técnicos experientes em musculação não utilizam o teste de 1 RM.

Mesmo com os estímulos adequados, a hipertrofia muscular poderá não ocorrer caso não haja completa recuperação do organismo entre as sessões de treinamento. As programações mais eficientes em induzir o aumento de massa muscular caracterizam-se por serem curtas, e por incluírem pelo menos dois dias de descanso total do organismo em cada semana. O uso de anabolizantes permite que o treinamento seja mais exaustivo, mas não garante que os resultados sejam muito diferentes do treinamento sem drogas bem orientado. Geralmente os anabolizantes só fazem grande diferença quando a pessoa treina excessivamente.


Embora não se possa negar que os anabolizantes favoreçam a musculação, essas substâncias não mudam o potencial genético e, portanto não são "formadoras de campeões" como popularmente se imagina. Além disto, colocam os usuários em grupos de risco estatístico para várias doenças graves.
publicado por DEBORA REJANE

TROMBOSE


CONCEITO; Trombose é a formação de um trombo (coágulo de sangue) no interior de um vaso sangüíneo. Tromboembolia seria o termo usado para descrever tanto a trombose quanto sua complicação que seria o embolismo.


Às vezes pode ocorrer em uma veia situada na superfície do corpo, logo abaixo da pele. Nesse caso é chamada de tromboflebite superficial ou simplesmente tromboflebite ou flebite.
Geralmente, a trombose é causada devido a uma anomalia em um ou mais itens da Tríade de Virchow abaixo relacionados:

1. Composição do sangue (hipercoagulabilidade)2. Qualidade das paredes venosas3. Natureza do fluxo sangüíneio (hemodinâmica)A formação do trombo é geralmente causada por um dano nas paredes do vaso, ou ainda por um trauma ou infecção, e também pela lentidão ou estagnação do fluxo sangüíneo, ocasionado por alguma anomalia na coagulação sangüínea. Após a coagulação intravascular, formam-se uma massa deforme de hemácias, leucócitos e fibrina.


* Trombose venosao Trombose venosa profunda (TVP) - quando o coágulo se forma em veias profundas, no interior dos músculos.o Trombose da veia portao Trombose da veia renalo Trombose da veia hepática (Síndrome de Budd-Chiari)o Síndrome de Paget-Schroetter (Trombose venosa nos membros superiores)o


Síndrome do desfiladeiro torácico (a causa da maioria das tromboses venosas nos membros superiores que não têm relação com um trauma)* Trombose arterialo Acidente vascular cerebral (AVC)o Infarto do miocárdio (geralmente uma trombose na coronária devida a uma ruptura em uma placa aterosclerótica)o Síndrome do desfiladeiro torácido (pode precipitar uma trombose tanto arterial como venosa)Em todo caso, o trombo irá causar uma inflamação na veia ou artéria, podendo ficar apenas no local inicial de formação ou se espalhar ao longo desta, causando a sua obstrução parcial ou total.
publicado por Debora rejane

TIPOS DE HEMORRAGIAS


Conceito: Extravasamento sanguíneo para fora do sistema cardiovascular.> Classificação das Hemorragias:

Quanto à origem:- Venosa- Arterial- Capilar- Cardíaca
Quanto à relação com o organismo:- Externas ou superficiais- Internas com fluxo externo (prefixo + rragia)- Ocultas (sem fluxo externo), Viscerais, Cavitárias (Hemo + sufixo)

Quanto ao mecanismo de formação:- Por rexe (ruptura)- Por diabrose ou erosão dos vasos- Por diapedese (diátese)

Quanto à morfologia:- Petéquias (1 a 2mm)- Púrpuras (~1cm)- Equimoses (2 a 3cm)- Sufusões (manchas)- Hematomas
Imagem 03. - Hemorragia no estômago.Imagem 04. -

Petéquias.
Imagem 05 e 06. - Hemorragia no encéfalo.> Etiologia das Hemorragias:
Traumática

Hemática> que pode ser devido:- IntoxicaçõesEx.: Dicumarinicos, bloqueia a vitamina K não havendo a formação de fibrina, consequentemente não tem o "tampão" (coagulação) e lesiona a parede do vaso levando a hemorragia.-

Hipovitaminose- HepatopatiasO fígado produz a maioria dos fatores da cascata de coagulação, e se o fígado estiver lesionado não irá produzir adequadamente, ocorrendo hemorragia. Ex.: hepatite crônica e cirrose.- TrombocitopeniaRedução do número de plaquetas no sangue.

Isso é importante porque quem libera fibrinogenio é a plaqueta e ela libera substâncias que atraem outras plaquetas (PAF - Fator ativador de Plaquetas) e se interagem com as fibrinas.- CoagulopatiasVascular> pode ser decorrente de:-> Hipertensão intravascular-> Toxinas e Agentes Infecciosos- Peste Suína Clássica e Africana- Pasteurella multocida- Bacillus anthracis> Consequências das Hemorragias:

Depende de fatores como:- Local- Volume- Velocidade de perdaGrave- Quando afeta órgão essencial- Perda rápida de grande volume de sangue- Risco de morte / ChoqueA hemorragia pode variar ainda de leve à moderada.> Resolução das Hemorragias:-
Hemostasia (parada da hemorragia) que pode ser através da cascata de coagulação ou cirurgia.- Absorção do coágulo (nas menores)- Organização e Fibrose (nas maiores)- Encistamento- Colonização bacteriana - pelo fato do sangue ser um importante meio de cultura.- Supuração (formação de pus
PUBLICADO POR DEBORA REJANE

HIPEREMIA

CONCEITO
Aumento do volume sangüíneo localizado em um órgão ou parte dele, com conseqüente dilatação vascular. Ocorre por alteração no sistema- Pressão arterial X Resistência Pré e Pós capilar> Classificação da Hiperemia:- Hiperemia Ativa ou ArterialAumento do fluxo sangüíneo arterial por aumento da pressão arterial e/ou diminuição da resistência pré capilar.Divide-se

Hiperemia Ativa Fisiológica2 --> Hiperemia Ativa Patológica

Hiperemia Ativa Fisiológica: Aumento do suprimento de O2 e nutrientes, paralelamente há demanda de maior trabalho. Ocorre expansão do leito vascular, com os vasos de reserva se tornando funcionais.Exemplos:- Tubo gastrointestinal durante a digestão- Musculatura esquelética durante exercícios físicos- Cérebro durante estudo- Glândula mamária durante lactação- Rubor facial após hiperestimulação psíquica

Hiperemia Ativa Patológica: Aumento do fluxo sangüíneo devido à liberação local de mediadores inflamatórios (devido a agressão ao tecido), com relaxamento de esfíncteres pré-capilares e diminuição da resistência pré-capilar.
Do mesmo modo que na hiperemia fisiológica, ocorre expansão do leito vascular, com os vasos de reserva se tornando funcionais.Exemplos:- Injúria térmica (queimaduras ou congelamento)- Irradiações intensas- Infecções- Inflamação agudaNa hiperemia Ativa Patológica ocorre a liberação de mediadores inflamatórios ou químicos, que vão fazer com que o vaso se dilate.
Esses mediadores químicos são liberados quando o tecido é lesionado, como por exemplo, por bactérias.Na inflamação, esses mediadores químicos fazem com que as valvulas do vaso fiquem relaxadas, e o sangue irá fluir completamente enchendo o leito capilar onde ocorreu a inflamação.
Exemplos de mediadores químicos são: histamina, heparina, TNF- α (Fator de Necrose Tumoral), IL (Interleucinas), etc.Mas, porque isso ocorre? Essa liberação de mediadores químicos, que irá resultar em todo esse processo descrito anteriormente, ocorre para chegar mais células de defesa ao local.
>
Características da Hiperemia Patológica:- Características Macroscópicas:"In vivo" = Aumento de volume, avermelhamento, aumento da temperatura local (quando em superfícies corporais) e as vezes pulsação.Como diferenciar um tumor cancerígeno de um processo inflamatório agudo? Basta colocar o dorso da mão sobre o local, se estiver com aumento da temperatura local, ou até mesmo uma pulsação, significa que é um processo inflamatório agudo, pois, se for um tumor cancerígeno não terá aumento da temperatura local e nem pulsação.

publicado por Debora rejane

EDEMA

CONCEITO :O edema é o acúmulo anormal de líquido no espaço intersticial. Ele é constituído por uma solução aquosa de sais e proteínas do plasma, cuja exata composição varia com a causa do edema. Quando o líquido se acumula em todo o corpo, caracteriza-se o edema generalizado. Quando ocorre em locais determinados o edema é localizado, como por exemplo o edema nas pernas de pessoas com varizes.


O volume de líquidos corporais representa 60 a 70% do peso de uma pessoa jovem e magra. Nos obesos e idosos, o volume é menor: 50 a 60 %. Os líquidos estão distribuídos em 40% dentro da célula (intracelular) e 20% fora da célula (extracelular). Dos 20% que estão fora da célula, 5% correm nos vasos (intravascular) e 15% estão no interstício (líquido intersticial é o que fica entre os tecidos). Assim, um homem saudável de 70 kg tem cerca de 42 litros de água no corpo; 28 litros estão dentro das células e dos restantes 14 litros, 3,5 litros ficam circulando e 10,5 litros ficam no meio dos tecidos.
O nosso organismo possui vários sensores muito sensíveis que regulam o volume, a composição e a pressão dos líquidos. Quando necessário, para regularizar o meio interno, aumentam ou diminuem a secreção dos hormônios reguladores.


  1. Existem três tipos de edema: o edema comum, o linfedema e o mixedema.
    Edema Comum
    É composto de água e sal, quase sempre é generalizado.
    O linfedema
    É o edema cuja formação deve-se ao acúmulo de linfa. Ele ocorre nos casos em que os canais linfáticos estão obstruídos ou foram destruídos, como nas retiradas de gânglios na cirurgia de câncer do seio. O esvaziamento ganglionar facilita o surgimento do edema no braço. Outro exemplo de linfedema é a elefantíase, que se acompanha de grande deformação dos membros inferiores.
    O mixedema
    É outro tipo de edema de características especiais por ser duro e com aspecto da pele opaca, ocorrendo nos casos de hipotireoidismo. No mixedema, além da água e sais, há acúmulo de proteínas especiais produzidas no hipotireoidismo.
    Como se apresenta?
    O edema se apresenta sob duas formas: localizado e generalizado.
    O linfedema e o mixedema são localizados. O edema comum pode se apresentar sob as duas formas. Quando generalizado, espalha-se por todo o corpo, principalmente membros, face e mãos. O edema generalizado pode ocorrer dentro do abdômen (ascite) e dentro do pulmão (edema pulmonar ou derrame pleural).
    Qualquer tipo de edema, em qualquer localização, diminui a velocidade de circulação do sangue e, por esse meio mecânico (pressão), prejudica a nutrição e a eficiência dos tecidos.
    Aspectos clínicos
    Clinicamente, o edema pode ser um sinal de doença cardíaca, hepática, renal, desnutrição grave, hipotireoidismo, obstrução venosa e linfática.
    Na formação do edema, essas doenças desencadeiam várias alterações que têm como conseqüência o edema. Cada uma dessas doenças tem suas características e as pessoas apresentam queixas especiais.
    Na insuficiência cardíaca, além da falta de ar, o edema começa pelos membros inferiores e pode se expandir para dentro do pulmão (edema pulmonar) e do abdome (ascite). Na doença cardíaca ele é causado pela falta de força do coração para fazer o sangue circular.
    Na doença hepática e na desnutrição, a causa é a falta da albumina do plasma. A albumina mantém os líquidos circulando. Quando a albumina está diminuída, abaixo de 2,5g% no sangue, não consegue mais manter a água dentro dos vasos e esta se difunde pelos tecidos.
    Na doença renal, o edema é devido a retenção de água e sal que não são eliminados convenientemente.
    Na obstrução venosa e linfática, o sangue e a linfa têm dificuldades de circular e se acumulam nos tecidos.
    No hipotireoidismo, além da retenção de água e sal, há uma proteína associada que infiltra os tecidos (mixedema).
    Um edema muito especial
    Existe um edema comum muito encontrado e muito especial. É o edema idiopático, ainda de origem desconhecida, apesar de ser muito estudado. Ele ocorre em mulheres jovens de 20 a 50 anos. Geralmente, essas mulheres fazem uso e abuso de diuréticos ou catárticos para constipação intestinal. Quase sempre estão fazendo dieta para emagrecer, usando pouco sal e diuréticos. É um edema que surge nos membros e face rapidamente e sem causa aparente, podendo atingir todo o corpo. Hoje, pensa-se que a causa desse edema de origem desconhecida seja devido a um ou vários fatores:
    secreção de hormônios mineralocorticóides que retêm água e sal
    diminuição da albumina do plasma por dieta inadequada
    fatores circulatórios locais, com capilares alterados
    permanência, por longos períodos, na posição de pé (ortostatismo)
    malfuncionamento do retorno venoso e linfático
    alterações psicológicas que influiriam na atividade hormonal da mulher.
    Há algumas drogas que podem causar edema: antidepressivos, antihipertensivos (beta-bloqueadores, clonidina, amlodipina, outros), hormônios (corticóides, estrógenos, progesterona, testosterona), antiinflamatórios não esteróides e uso crônico de diuréticos (vício) e catárticos.
    Tratamento

PUBLICADO POR DÉBORA REJANE